Não acredito que hoje, com os dois últimos e trágicos Planos Diretores da cidade de São Paulo, alguém ouse meter-se no meio ambiente, pois ele está totalmente depredado.
Para aglomerar e ajuntar as pessoas investiram-se bilhões de reais, provindos, sobretudo, da criação de produtos financeiros. Dá-se valor ao dinheiro porque os bancos, as financeiras e a ética própria estão voltadas para o mito do crescimento, como destacou Ugo Biggeri, em Il Valore dei Soldi: Banche, finanza ed etica oltre, il mito della crescita (Milão: San Paolo, 2014).
Mas não há possibilidade de ser ambientalista em São Paulo sem ser sonhador e abdicar daqueles valores materiais antes lembrados, mesmo porque até hoje eu tenho tido simplesmente recusa total em qualquer apoio privado.
Das recusas públicas, pouco a pouco, vêm acontecendo com pequenas distribuições direcionadas a fins específicos, como plantação de hortas, meios diretos e indiretos de reconstrução de bens já existentes e que foram deteriorando com o tempo.
Os poucos funcionários que temos têm tanto amparo legal, para quem procura dedicar-se, com probidade, aos fins que cada salário custa três vezes mais o valor combinado.
Mas nós fizemos várias plantações de árvores e temos hoje florestas: consegue imaginar mais de 600 mil árvores plantadas?
Graças a isto, é possível hoje acontecerem frequentemente movimentos de observação de pássaros, soltura de aves e animais recolhidos, tratados e confiados para que sejam soltos em nossa floresta.
Vocês já pensaram que temos até antas?! Estas foram observadas e fotografads durante noites!
Bom, estou encerrando para oferecer-lhes a oportunidade de fazer uma visita com guia que proporcionamos, mediante ajuste, no Curucutu Parques Ambientais.
Viva a natureza!
Conheça em www.curucutu.org.br
Jayme Vita Roso, M.D., fundador e presidente da Oscip Curucutu Parques Ambientais
vitaroso@vitaroso.com.br
Artigo publicado na Revista MERCADO ADVB, edição especial Prêmio Top de Sustentabilidade.
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