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Reflexões sobre o Capitalismo Consciente

Por Luiz Henrique Miranda

Transformar o consumidor em vendedor não é novidade. Marcas de cosmético, tapperware, perfumaria entre outros itens de consumo cotidiano fazem isso há tempo. Novos aplicativos transformaram proprietários ou até mesmo locatários de veículos automotivos em transportadores de passageiros ou de mercadorias.

A prioridade dada para a carteira de trabalho assinada e ao amparo dos direitos trabalhistas instituídos na CLT é revisada pela economia digital, que contribuí na geração de novos postos de trabalho.

Inovações disruptivas criam cada vez mais oportunidades de renda, por meio das vendas realizadas em redes colaborativas engajadas a propósitos sociais.

Para tanto, é preciso romper com o consumismo como missão de vida, voltada à acumulação do lucro proprietário, para vivenciar ganhos de maior valor. Quanto valem os likes; comentários elogiosos; depoimentos de gratidão ou testemunhal de recomendação da sua marca, feitas por seus ‘próprios’ clientes?

O testemunhal surge como recurso indispensável às estratégias de comunicação corporativa. Elogios motivam a demanda. Críticas ajudam a corrigir rumos; sinalizam necessidades não satisfeitas.

Atender a uma única dor social com verdade é atuar como vetor estratégico para a transformação do ambiente competitivo em colaborativo. É surfar nas grandes ondas da solidariedade. É ser protagonista local do movimento civilizatório demandado em âmbito global.

É fomentar o diálogo; nutrir o equilíbrio, celebrar e promover a comunhão das boas práticas e constituir base para o ativismo quântico corporativo; é priorizar a conquista de um bem maior: a prosperidade. Desafio ESG!

Desafios que têm suas raízes fincadas no Capitalismo Consciente, nas Empresas B (do bem), Carbono Zero, entre outras marcas que despontam como líderes. Basta conferir rankings de desempenho existentes nos variados setores econômicos e ramos de atividade.

Marcas líderes existem nos inúmeros segmentos e nichos de mercado, assim como em clusters de personas, capazes de proporcionarem ganhos melhores para todos os envolvidos. Agradam consumidores (recorrentes e eventuais); colaboradores e fornecedores parceiros. São alvo da oferta de crédito, apoio e patrocínio, sempre proporcionais à capacidade de escalar como negócio e com ganhos compensadores. Também para todos.

São marcas globalmente atentas ao posicionamento de valor de outras marcas emergentes e consolidadas, reflexo direto da comunicação corporativa – a qual precisa ser ajustada sob medida para poder obter, manter e ampliar o ROI a todos os investidores e interessados na superação de metas de produtividade.

Números para comprovar não faltam. Basta conferir o valor das marcas das plataformas mais conhecidas como redes sociais. Elas também nos oferecem uma série de oportunidades para melhor lançar, posicionar e revigorar marcas por meio da abordagem profissional. São convidativas à reflexão sobre a importância e o valor da comunicação empresarial crível, integrada às estratégia de vendas e marketing.


Luiz Henrique Miranda é jornalista, comunicador social, CEO da Agência Amigo – Comunicação Integrada e membro da Skål Internacional SP.
lhmiranda@agenciaamigo.com.br

 

 

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