Os sinais são claros e cada vez mais perceptíveis por todos.
Os impactos das mudanças climáticas atingem a humanidade em todas as regiões do planeta.
São nevascas como jamais vistas, chuvas e temporais devastadores, calor intenso e frio insuportável.
Os pesquisadores do clima alertam para os desvios da temperatura, galgando altos graus e descendo também nas mesmas proporções.
A população mundial terá que se preparar, com mais rigor, para estas inevitáveis intempéries e muito mais intensas, ano após ano.
Diante desta realidade, os países avaliam as alternativas para minimizar estes impactos.
O Brasil, ao participar da COP21 em Paris – Conferência do Clima da ONU, comprometeu-se em diminuir cerca de 43% das emissões de carbono até 2030, em relação ao ano de 2005. E agora para a COP27 estas metas foram atualizadas e são mais ….
A Federação, os Estados e os Municípios, portanto, têm que fazer a sua parte no que tange aos grandes processos transformadores pela sustentabilidade.
A prova disto é que, em meio a tantos problemas climáticos que ocorrem nas regiões brasileiras, o primeiro órgão a entrar em cena é a Defesa Civil Municipal.
E a constatação é que nunca este órgão atuou tanto na solução de inúmeros e graves problemas enfrentados (enchentes, árvores caídas, fiação elétrica no chão, deslizamentos, pessoas desabrigados, etc…).
Portanto, estamos diante de uma situação que cada órgão público, especialmente, terá que enfrentar definitivamente e ser exemplo de boas práticas sustentáveis à sociedade.
Então, a hora é esta!
TODOS PELA SUSTENTABILIDADE!
O manifesto e compromisso que os gestores públicos e de cargos legislativos, deverão abraçar e ter como base a necessidade imperiosa de colocarem o tema sustentabilidade como uma das prioridades na sua proposta de gestão e com isto, inspirar os demais órgãos públicos a assim procederem.
Estar sensível ao tema é uma condição natural para quem quer sensibilizar os dirigentes e legisladores públicos com planos de governo e leis capazes de alcançar medidas administrativas que conduzam à gestão sustentável do Estado e dos Municípios.
E estas práticas deverão ocorrer no seio da administração (para gerar exemplo) estendendo-se ao coletivo da população, que deverá ser sensibilizada para também fazer a sua parte no processo.
Comprometidos pela causa, a aplicação de medidas sustentáveis será muito mais bem acolhida pela sociedade durante as próximas gerações.
Com isso o setor público poderá ser exemplo e benchmark na aplicação e no entendimento correto sobre a introdução da sustentabilidade como modelo de gestão e legislação.
Se assim ocorrer, ficará evidenciável o quanto poderão contribuir para uma melhor qualidade de vida e bem estar da população e serem os verdadeiros protagonistas para atingirmos metas de redução de emissões de GEE e deixarmos um planeta mais preparado para vivermos.
LÍVIO GIOSA – Coordenador Geral do IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental; e Vice Presidente da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil .
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