Antes de mais nada o profissional de eventos tem que ser um forte.
Que luta!
Desde março de 2020 vem enfrentando a tudo e a todos nesta desigual batalha para retornar ao trabalho.
Uma campanha ilegítima contabilizando para os eventos a responsabilidade pelos contágios.
Campanha injustificada pois os contágios apareceram e foram gigantes, mesmo com os eventos parados, mostrando que nenhuma responsabilidade pode ser atribuída a este setor.
Agora, tardiamente, os governantes entenderam, com a nova edição da Expo Retomada, que é possível fazer eventos, bons eventos, com segurança e sem riscos para a população, tanto que já liberou as realizações, ainda que as regras claras não tenham sido divulgadas.
A vacinação está atingindo um alto grau de imunização e está derrubando os registros de internação e óbitos oriundos da pandemia.
A guerra contra as autoridades e a crise sanitária estão ficando para trás.
Agora falta vencer o MEDO. Os expositores das feiras, mesmo sabendo que precisam delas para se apresentarem e venderem, acreditam que os seus visitantes não virão pelo pavor que tenham em adquirir a COVID nos ambientes seguros e controlados das feiras.
Os promotores são responsáveis e sabem o que precisa ser feito. Certamente farão. Mas não tem contato com os visitantes, que é a estrela principal deste show e se os expositores, em vez de atraírem a sua clientela ficarem apenas escutando vozes de quem não tem as informações completas cederão ao desanimo, sem acrescentar perspectivas de volta.
Isto só será revertido com a sensação de segurança, que será passada para a sociedade com a realização de eventos com sucesso e sem transmissão, como foi a feira de franquias em Recife, de produtos para bebe em São Paulo e tantas outras.
Agora virão as feiras de presentes e utilidades domésticas, feira do vinho, de produtos veterinários e tantas outras que estão confirmadas e ajudarão a ampliar este positivo sentimento.
Mas estamos assistindo uma chuva de eventos cancelando ou adiando as suas edições, levando junto o crescimento econômico do País.
Sabemos que serão mais alguns meses, mas o custo é altíssimo dia a dia, pois muitos não suportaram e os que ainda estão de pé se seguram em situações muito frágeis, que se deterioram exasperadamente com este momento inglório.
Claro que temos que respeitar o risco sanitário, mas a vida precisa seguir. Vencer o medo é a batalha da vez. Se informe mais sobre a segurança dos eventos e participe com tranquilidade, da mesma forma que transita nas farmácias, nas padarias, nos shoppings, nos restaurantes e nas lojas de varejo.
Artigo também publicado no Portal Radar, dia 23 de agosto de 2021.