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13 Desafios de um Gestor Comercial (Parte II-III)

por Marcelo Salvo

13 Desafios de um Gestor Comercial – Parte II/III

Veja o início desta matéria sobre “cicatrizes” da liderança no post anterior.

5 – Avaliar pessoas – O problema não é avaliar pessoas, o problema é fazê-las entender que uma avaliação verdadeira, ao contrário do que se pensa, servirá para melhoria do desempenho de suas funções, e não uma justificativa que gerará demissões futuras. Sinceramente nunca fiz uma avaliação com esse objetivo tão pequeno, até mesmo porque, um funcionário para ser demitido não precisa da justificativa de uma avaliação, mas sim a percepção e constatação do líder direto, de que ele não está atendendo as expectativas necessárias para o cargo.

6 – Ser inovador sem ter autonomia – Como um líder sem autonomia pode criar, inovar, mudar processos e procedimentos? Pois bem, autonomia no mundo corporativo cada dia está sendo mais raro e a cobrança em relação a essas mudanças inovadoras é constante. Alguns líderes que gostam ou tem maior facilidade de pensar fora da caixa e iniciar um projeto inovador, deve ter coragem de assumir esse desafio e saber vender muito bem a sua ideia para a diretoria. Algumas vezes consegui fazer isso de forma positiva, outras vezes gastei muito tempo e não tive a mesma sorte, tudo dependerá da cultura da organização.

7 – Dar feedbacks de forma assertiva – Um dos grandes desafios da liderança é dar feedbacks positivos e negativos de forma assertiva, para isso você precisa conhecer muito bem cada integrante da equipe e saber criar uma argumentação própria para cada um, mas como fazer isso a tempo, sendo que o feedback deve ser imediato. Na época eu defini quais feedbacks eram necessários por ordem de prioridade, algo que não era o correto, é como ter dois filhos, um que tem vários problemas e outro que não, então direcionamos toda a atenção para aquele que tem mais problemas e deixamos de lado o que caminha bem, lá na frente descobrimos que os dois tinham problemas distintos e que um reclamava e outro não, ou seja, descobrimos nossa incompetência e temos de criar outra forma. Neste caso, cada líder deve buscar uma solução dentro da realidade da empresa que trabalha.

8 – Decidir futuro de outras pessoas – Sem conhecer o íntimo de cada colaborador da sua equipe, fica difícil e injusto definir a carreira deles, ao surgir uma promoção, não adianta querer agradar indicando uma pessoa da sua equipe, sem saber ou perguntar se é isso que ela realmente queria para o seu futuro, pode causar um impacto negativo muito grande, muitas vezes é melhor não promover, do que promover para outros setores que não atendam a expectativa da pessoa.

9 – Lidar com pessoas com objetivos diferentes – Cada pessoa tem objetivos distintos dentro da sua equipe, alguns querem o seu lugar, outros querem ser diretores, tem gente que quer trabalhar em outros setores na mesma empresa, tem ainda aqueles que querem trabalhar em empresas com culturas ou segmentos diferentes, alguns querem abrir seu próprio negócio e outros ainda que não querem sair de onde estão. Cada um tem o seu objetivo e esses objetivos traçam a felicidade de cada um, sendo assim, é muito difícil atender a necessidade de todos sendo justo. Mas com um pouco de boa vontade e dedicação, poderá direcionar a sua maioria para os locais certos, treiná-los para assumir seu cargo no futuro, o verdadeiro líder é aquele que deixa discípulos e substitutos.

No próximo post, a conclusão da matéria.

Marcelo Salvo, Colunista do Blog do Vendedor e Consultor de T&D na Atitude Profissional    atitudeprofissional@atitudeprofissional.net

 

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