Cresce o poder da interação nas mídias sociais na promoção das ferramentas e-commerce
Tendência pode ser positiva para a divulgação da marca, mas oferece riscos de ampliar problemas com reclamações e avaliações negativas
Os usuários de mídias sociais estão mudando seu comportamento quando o assunto é interação com ferramentas e-commerce. De acordo com a última edição do relatório Webshooppers, divulgado pela e-bit, 43% das pessoas que compram por meio dos sites de compras em 2012 recomendaram tais ofertas para os seus amigos no Facebook.
De acordo com Bibiana Riedhorst, diretora executiva da Big Bang Online, o crescimento dessas ações por parte dos consumidores traz questões positivas e negativas para as ferramentas e-commerce. “Temos duas vertentes. Com o aumento dessa interação, conquista-se o aumento da visibilidade de marca, além da ampliação do volume de negócios. Porém, no caso de uma reclamação, por exemplo, tais ações podem ampliar a repercussão negativa que envolve determinadas questões”, afirmou.
Outro dado interessante do relatório Webshoppers é a extensa margem de crescimento desses números. Segundo o documento, 38% dos que compram pela internet preferem recomendar um produto por email, enquanto 11% optam pelo Facebook. “Isso demonstra a capacidade de crescimento que as mídias sociais possuem com relação ao tema. Dentro dessa tendência, devemos ter uma migração gradativa para ferramentas como o Facebook nos próximos anos”, alertou Riedhorst.
Vale constatar também o aumento da influência da opinião dos amigos em torno de uma decisão. Além de consultar índices de confiabilidade, questões de segurança e qualidade do serviço prestado, os usuários das redes sociais entendem as recomendações como uma forma de qualificar os produtos. “As pessoas acabam acreditando mais na opinião dos amigos do que na marca e a rede social se torna uma plataforma para essa conversa”, concluiu a executiva.
O Webshoppers é uma iniciativa da e-bit e tem como objetivo difundir informações essenciais para o entendimento do comércio eletrônico no Brasil. Divulgado semestralmente, o relatório analisa a evolução do e-commerce, tendências e estimativas, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, além de procurar indicar as tendências, contribuindo para o desenvolvimento do setor.