O nome representa a coisa, mas nunca é a coisa. No caso da conhecida técnica de venda da agressividade moral isso é ainda mais verdade, se essa hierarquia puder ser estabelecida.
Vendedores agressivos costumam ser muito bem vistos em vários mercados e produtos, que demandam muita sugestão e persuasão, mas podem ser considerados altamente contra indicados nos negócios que impliquem em coautoria da venda e desenvolvimento de negócios.
No fundo, tem palco e mercado para todo mundo, certo?
A técnica tem o mesmo nome, mas não a mesma natureza. Agressividade moral significa interesse efetivo, vontade evidente de fazer a venda, não de ser agressivo no sentido mais comum do termo.
No primeiro momento em que é aplicada, e quanto mais espontânea, mais natural, melhor a técnica da agressividade moral atua na percepção emotiva do potencial cliente. O efeito alcança todo mundo e quase sempre gera comentário e recomendação posterior.
Cada um de nós já viveu boas experiências quando fomos atendidos por vendedores e vendedoras entusiastas, que nos passaram vontade de comprar porque eles demonstraram vontade de vender. E antão, muitas vezes, compramos até mais do que pretendíamos. Já aconteceu com você?
A importância dessa técnica é ainda ressaltada pela força da alquimia que ocorre em nossa percepção.
O que começa como influência emocional evolui para percepção racional quando nossa mente inconsciente conclui que o produto deve mesmo ser bom, pois se não fosse ninguém demonstraria tanto esforço e tanta confiança em vender. Bingo!
Agressividade moral é vontade de vender. É por isso que demonstrar pouco essa vontade implica em vender menos e aplicar mais energia emocional nos contatos resulta sempre em vender mais. Você demonstra vibração e entusiasmo enquanto vende?
Alfredo Duarte, professor da Academia de Vendas ADVB.