WalterTeixeira*
Tecnologia colocada a serviço da inovação, com propósito socialmente justo, ambientalmente responsável e economicamente viável, resulta em novas e escaláveis soluções. Assim, cada vez mais, prospera a dinâmica Nova Economia.
Ensino a distância, educação continuada, telemedicina, e-commerce, mudança climática, novo modelo de informação e notícias por assinatura. Transparência, busca pelo bem-estar coletivo, home office, eventos híbridos e online. Tem mais…
Conexões profissionais além-fronteiras, realidade aumentada, gameficação, inteligência artificial e proteção de dados pessoais compõem o cenário caleidoscópico. E é crescente, também, a demanda por soluções disruptivas, alinhadas ao conceito ESG — Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança).
A pandemia da Covid-19 acelera o processo de transformação. Com toda a experiência acumulada ao longo de seus 90 anos Philip Kotler, também reconhecido mundialmente como o pai do Marketing, afirma que “esse período de privação e ansiedade dará início a novas atitudes e comportamentos do consumidor; que mudarão a natureza do capitalismo de hoje”.
Exemplos não faltam. Consumidores mais jovens estão desinteressados em ter a propriedade de carros e casas. Menos é mais; eles preferem utilizar aplicativos de mobilidade; propõem reduzir necessidades materiais e ampliar experiências enriquecedoras de uma vida saudável.
O ativismo climático, também segundo Kotler, resgata “o respeito pela natureza; pela ciência e possui preocupações genuínas com o futuro da Terra”. Aumenta o número dos vegetarianos e veganos, sabedores de que “para produzir um quilo de carne bovina são necessários de 15.000 a 20.000 litros de água”, complementa a mesma fonte. A prática da reciclagem é disseminada.
Kotler observa, ainda, que aumenta a oposição a qualquer ato de obsolescência programada por empresas ou àquelas que utilizam inovação, marketing e crédito interessadas apenas em expandir lucros continuamente com a venda de produtos descartáveis. Uma mentalidade que busca tornar o consumo em modo de vida.
Toda a lógica reinante desde a Revolução Industrial (Século 19), baseada em mais produção de bens e mais consumo, elevou investimentos no incremento da produção e do consumo. “Cidadãos foram transformados, paulatinamente, em consumidores”, resume Kotler.
Nesta segunda década do Século 21 o Produto Interno Bruto (PIB), que mede o valor total dos bens e serviços produzidos em um determinado ano, deixa de ser a única métrica de avaliação do desempenho dos países. Alguns deles, aliás, já utilizam outros indicadores, tais como “Felicidade Doméstica Bruta” ou “Bem-Estar Doméstico Bruto”.
A revisão de valores converge em favor do setor de viagens, turismo e eventos. Aumenta a percepção sobre a relevância da Indústria Criativa e das viagens. São viagens nacionais e internacionais que lideram o ranking atual dos desejos de consumo, dos setores que mais geram empregos e distribuição de renda. E que constitui a alavanca para o desenvolvimento sustentável e regenerativo.
Convidamos você, que possui mais de cinco anos de atuação no mercado, a fazer sua inscrição como membro da Skål Internacional São Paulo – Associação Mundial dos Profissionais de Viagens e Turismo. S undhet (Saúde); K arlek (Amizade); A lder (Longa Vida) e L ycra (Felicidade) são os valores que nos une a mais de 12 mil profissionais atuantes em mais de 100 países, conectados ao que de melhor a tecnologia oferece e motivados a compartilhar a busca do bem-comum.
Para mais informações skalsp.com.br.
*Walter Teixeira é presidente da Skål Internacional São Paulo
Artigo veiculado na Revista Eventos do Grupo Conecta Eventos, página 106. Clique aqui e confira!