A sustentabilidade é um tema crítico para o futuro de nossa sociedade – e a tecnologia está no centro deste assunto
A sustentabilidade passou de ser um diferencial de algumas organizações seletas para ser um assunto fundamental nas gestões privada e pública, com impacto direto no futuro da sociedade global. Como se trata de um tema amplo e com uma série de desdobramentos e implicações específicas para cada setor, as organizações buscaram encontrar alguns conceitos comuns, que pudessem nortear ações para todos os tipos de organização.
Um grande passo dado neste sentido foi dado pela ONU, através de suas metas de desenvolvimento sustentável e, em particular, pelo estabelecimento do chamado ESG, através de uma publicação colaborativa chamada Who Cares Wins, em 2004.
Essencialmente, esta publicação reuniu três pontos fundamentais para a sustentabilidade para organizações privadas e públicas, sendo eles: ambiental, social e governança (environmental, social, governance, no original). A partir deste conceito, é possível definir se uma organização é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada.
Criando as bases para a cidade inteligente com o ESG
As smart cities têm como principal objetivo construir espaços centralizados no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, onde a tecnologia é pensada para centralizar uma relação muito mais harmoniosa com os centros urbanos.
Estas soluções respeitam os princípios do ESG e, portanto, é possível entender que são catalisadores do desenvolvimento sustentável das smart cities. Veja como elas atuam nos três pilares do ESG:
Ambiental
A adoção de recursos como o smart grid ajudam a criar uma imagem precisa em tempo real do consumo e da distribuição da energia na malha urbana, gerando um panorama nítido do abastecimento de casas e empresas. Isso é determinante para enxergar falhas no sistema de distribuição, assim como investigar áreas com consumo anormal, zonas com necessidade de maior investimento nesta questão e muito mais.
Além de garantir o abastecimento consciente e eficaz de energia e permitir o crescimento sustentável das cidades. Diante da nova era de veículos elétricos, isso vai ser ainda mais relevante, na medida em que a mobilidade urbana vai ser intimamente dependente da distribuição efetiva de eletricidade.
Social
As smart cities permitem uma participação maior das pessoas no uso e decisões dos espaços urbanos, dessa maneira é possível criar políticas de inclusão, investimentos. Especificamente, é possível criar sistemas de monitoramento para identificar necessidades de cada região e estabelecer sistemas de comunicação efetivos com cada comunidade, gerando insights relevantes para cada uma e melhorando drasticamente a gestão urbana.
A partir da adoção do monitoramento regional, torna-se mais fácil gerenciar questões como segurança pública, saneamento, trânsito, saúde e muito mais, assim como receber um feedback mais rápido e preciso dos usuários dos serviços públicos.
Governança
Com as pessoas tendo mais voz e ferramentas para monitorar as decisões governamentais, cabe ao poder público implementar sistemas que promovam transparência, assim como práticas efetivas que capitalizam a tecnologia de análise de dados, IoT, 5G e muito mais. A governança, portanto, torna-se um complemento do aspecto social da gestão municipal, por traçar regras claras de gestão, mostrando às pessoas como os impostos são transformados em serviços e como cada região se beneficia dos serviços da prefeitura.
Por meio de analytics, monitoramento e sistemas de automação e gestão por inteligência artificial, os gestores municipais conseguem reagir melhor a incidentes e prestar contas com mais confiança e transparência, elevando o nível da administração pública e gerando mais resultados para todos.
Um exemplo interessante de como a tecnologia pode ser usada como meio para atingir as metas de sustentabilidade é a cidade Oslo, capital da Noruega. Por meio de políticas inovadoras e ousadas de contenção de emissões, é a pioneira no mundo neste quesito, sendo a primeira a criar um canteiro de obras com zero emissão, usando apenas maquinário elétrico. Sua prefeitura planeja reduzir a geração de gases nocivos em 95% até 2030, e conta com recursos como os mencionados acima para garantir esse marco notável e único ao nível mundial.
Na era das cidades digitais é praticamente impossível pensá-las sem a inclusão de práticas sustentáveis que visam melhorar a qualidade de vida da sociedade, com infraestrutura resiliente, políticas públicas transparentes e redes de alta capacidade para conectar tudo a nossa volta. Elementos que permitem chegar a conclusão que a tecnologia é parte do futuro sustentável.
Para as outras cidades que buscam seguir pelo caminho verde, com a sustentabilidade em seu foco, a NEC tem o prazer de disponibilizar sua grande expertise e suas soluções de ponta. Como visto, a tecnologia é uma aliada indispensável dos gestores públicos municipais, proporcionando visibilidade, inteligência, velocidade e insights valiosos para fazer frente aos desafios atuais, e a NEC é referência nas soluções mais relevantes para isso.
Fonte: NEC
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