Na SKF, funcionários trocam o envio de mensagens pelo contato pessoal
Companhia adota dia sem e-mail para aumentar interação entre as equipes
A unidade brasileira do grupo sueco SKF decidiu instituir, há cinco anos, um programa que pudesse ajudar o público interno da companhia a diminuir o envio e recebimento de mensagens eletrônicas. Batizado de no e-mail day, a iniciativa criada pela subsidiária brasileira já pode ser considerada um sucesso: desde que foi lançada, a companhia estima redução de cerca 50% no tráfego de informações eletrônicas.
“Notamos que os funcionários estavam realizando a maior parte das atividades apenas por e-mail. Identificamos isso como um procedimento comum e resolvemos mudar essa cultura eletrônica adotando a sexta-feira como o dia sem e-mail”, explica Carlos Alberto Bouéri, diretor de Recursos Humanos da SKF do Brasil. “Nós prezamos pelo trabalho em equipe, um dos valores da companhia, e pelo relacionamento que elas cultivam. Promover a integração e um convívio mais próximo era nosso objetivo e conseguimos conquistá-lo”, completa o executivo.
Além dos ganhos mensurados com a diminuição do envio de mensagens, Bouéri salienta que o e-mail é uma importante e estratégica ferramenta de comunicação de todos os colaboradores da SKF. “Não descartamos o e-mail como uma importante ferramenta de trabalho, até porque ele permite maior agilidade e abrangência em algumas comunicações, mas não devemos fazer dele um escudo e com isso cometer excessos de comodismo”, ressalta.
“Nesses cinco anos sem e-mail às sextas-feiras, a empresa proporcionou aos funcionários uma maneira de comunicação mais efetiva, já que o grande objetivo da ação é você se comunicar mais e de uma maneira eficiente. O e-mail é uma ferramenta de trabalho muito boa, mas perde na comunicação interpessoal. Já vi iniciativas parecidas em outras empresas, mas nenhuma tão competente quanto essa”, relata Murilo Fonseca, diretor de Vendas Automotivas da SKF do Brasil.
Sobre a SKF
O grupo sueco SKF é líder mundial nas plataformas de rolamentos, vedações, sistemas de lubrificação, mecatrônica e serviços na área de confiabilidade em manutenção industrial. Dono de um faturamento de US$ 9,9 bilhões em 2012, o grupo está presente em mais de 100 países, com mais de 120 plantas industriais.
A companhia chegou ao Brasil em 1915, oito anos depois de sua fundação na Suécia. No país, a empresa é líder de mercado nos setores em que atua. A produção da unidade brasileira está concentrada na planta industrial de Cajamar, instalada às margens da rodovia Anhanguera, a 30 km da cidade de São Paulo, onde são produzidos rolamentos para veículos leves e pesados.