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Pesquisa ADVB-FIPE analisa confiança e expectativa no 4º trimestre de 2022

A 20ª rodada da sondagem feita pela ADVB-FIPE verifica confiança e expectativa dos respondentes representativos do universo pesquisado no 4º trimestre do 2022, composto por dirigentes de vendas e marketing do Brasil. Amostra foi colhida entre 16 de janeiro e 19 de fevereiro de 2023 e contou com 350 respondentes, assim distribuídos: ADVB SP – 105; ADVB SC – 64; ADVB PR – 88; ADVB PE – 15; ADVB DF – 4 e respondentes de pesquisas anteriores – 74.

No geral, os números do último trimestre de 2022 mostraram queda na confiança dos respondentes e um cenário menos otimista para os próximos meses, principalmente na dimensão macro da economia brasileira. Incertezas em relação a emprego, crescimento, inflação, crédito, emprego e à orientação da política econômica do novo governo influíram no resultado da sondagem.

Ao mesmo tempo, também afetaram, negativamente, as projeções dos respondentes para vendas (faturamento) e de verba de marketing disponíveis para os próximos meses. Está previsto, para 10/04, o início da coleta da 21ª rodada, referente ao 1º trimestre/2023.

Sobre a pesquisa

A Sondagem de Confiança e Expectativa dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil é conduzida, trimestralmente, pela ADVB, com apoio técnico da Fipe. Tem por objetivo acompanhar a percepção de ocupantes de cargos de vendas e marketing sobre o desempenho da economia brasileira, dos setores em que atuam e das empresas em que trabalham. E sobre as expectativas quanto aos próximos 12 meses.

De forma complementar, a sondagem inclui um levantamento das expectativas de dirigentes e ocupantes de cargos das áreas supracitadas quanto à evolução do faturamento e da verba à disposição para a ações e planejamento de marketing no futuro próximo.

Foram convidados a participar indivíduos em posições de liderança nas áreas de vendas e marketing, além de ocupantes de outros cargos relevantes de empresas, entidades e instituições. Em termos de perfil sociodemográfico, 76,3% dos respondentes autodeclararam-se do gênero masculino e 76,5% apresentavam 45 anos ou mais de idade.

Geograficamente, predominavam na amostra respondentes de empresas sediadas São Paulo (39,2%), Paraná (29,1%), Santa Catarina (12,3%), Pernambuco (3,4%), Rio de Janeiro (3,0%), Distrito Federal (2,2%), Minas Gerais (1,9%), entre outras unidades da federação.

Em relação à posição, a maior parte dos respondentes da última amostra ocupava cargos de destaque nas respectivas empresas. Ou seja: presidência; direção e direção geral de vendas, gerência comercial, superintendência de marketing e vendas, gerência de departamento de marketing, direção de planejamento estratégico, superintendência comercial, entre outras posições.

No âmbito da classificação setorial, as empresas dos respondentes distribuíram-se entre atividades do comércio e serviços (84,0%), indústria (12,3%) e agronegócio (3,7%). Quanto ao porte, uma parcela representativa dos respondentes (41,4%) integrava empresas de pequeno porte (com até 9 funcionários); 32,1% em organizações de médio porte (entre 10 e 99 funcionários); e 24,7% declararam vínculo a empresas de grande porte (com 100 ou mais funcionários).

Com relação ao desempenho esperado do faturamento de suas respectivas empresas, 64,8% dos respondentes do 4º trimestre de 2022 apostavam em crescimento – eram 75,9%, no trimestre anterior), superando em representatividade aqueles que esperavam queda (18,5%, ante 8,9% no trimestre anterior) ou manutenção (16,7%, ante 15,3% no trimestre anterior) no valor das vendas.

Já em relação à verba disponível para ações e planejamento de marketing no mesmo intervalo temporal, a expectativa média dos respondentes no 4º trimestre de 2022 também se provou menos otimista, distribuindo-se entre: aumento, para 44,1% da amostra (eram 56% no trimestre anterior); estabilidade, para 32,8% (eram 31,6%); e queda, para os 23,1% restantes (eram 7,3%).

Perfil profissional

Presidente/diretor geral de empresa e organizações (exceto de interesse público) – 38%; diretor de vendas – 8,9%; diretor geral de vendas – 6,3%; presidente, dirigente e administrador de organização da sociedade civil sem fins lucrativos – 4,2%; gerente comercial – 4,2%; superintendente de marketing – 3,8%; gerente de marketing e vendas – 3,4%; gerente de departamento de marketing – 3%; diretor de planejamento estratégico – 2,5%; superintendente comercial – 2,1%; diretor financeiro – 1,7%;  gerente nacional de vendas – 1,7%; e outros cargos – 20,3%.

Quanto aos cargos ocupados pelos respondentes em suas empresas e organizações, 84,0% dos respondentes ocupavam cargos em empresas com atividades no setor de comércio e serviços; 12,3% em empresas atuantes em ramos e atividades de perfil industrial, enquanto 3,7% naquelas classificadas como parte do agronegócio nacional.

Em relação à identificação setorial das empresas dos respondentes, sondagem revelou: publicidade e pesquisa de mercado – 9,7%; atividades dos serviços de tecnologia da informação – 7,5%; comércio varejista – 7,1%;  atividades de sedes de empresas e de consultoria em gestão empresarial – 4,5%; educação – 4,5%; agricultura, pecuária e serviços relacionados – 3,7%;  atividades de rádio e de televisão – 3,4%; atividades imobiliárias – 3,4%;  serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas – 3,4%;  comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas – 3,0%; agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas – 3,%; atividades de organizações associativas – 3,%; atividades de prestação de serviços de informação – 2,6%;  serviços especializados para construção – 2,2%;  telecomunicações – 2,2%; fabricação de produtos químicos – 1,9%; manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos – 1,9%; alimentação – 1,9%; atividades de serviços financeiros – 1,9%; e outros segmentos – 29,8%.

Confiança

Em termos de confiança, as condições da economia brasileira pioraram ou pioraram muito para 45,1% dos respondentes; não se alteraram para 29,5%; e melhoraram/melhoraram muito para 25,4%. Em relação ao setor de atuação da empresa, as condições pioraram/pioraram muito para 31,1% dos respondentes; permaneceram inalteradas para 36,0%; e melhoraram/melhoraram muito para 33,0%.

Expectativa

Com relação à economia brasileira, 39,4% estavam pessimistas ou muito pessimistas; 27,8% se mostraram neutros; e 32,58% otimistas ou muito otimistas. Com respeito ao setor de atuação, 25,1% se mostraram pessimistas ou muito pessimistas; 35,1% indicaram neutralidade e 39,8% otimistas ou muito otimistas. Embora os respondentes tenham conservado um discreto otimismo em relação ao futuro de suas empresas, revelaram expectativa ligeiramente negativa para a economia brasileira.