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Qual sua razão social?

por Denise Zerbeto

Sinceramente, nunca havia parado para pensar nesta frase da maneira como me foi apresentada durante conversa com uma amiga e consultora da minha empresa.

No mundo das superficialidades a que somos submetidos, ideal para as rentáveis estratégias do Empreendedorismo Moral, não há muito espaço nem interesse para reflexão.

Quando falamos sobre Comportamentos de Compra e Consumo, é preciso não esquecer a premissa de que relações comerciais são e sempre serão relações humanas. É fácil entender e perceber esta realidade. A falta latente de lideranças nas empresas e organizações, tem deixado à própria sorte a construção destas relações que vem se deteriorando, em muitos casos a olhos vistos.

Mecanismos de defesa do consumidor Informais ou legais, estão abarrotados de desabafos individuais e coletivos sendo que, quando descemos ao cerne das questões, na maioria dos casos encontramos algum tipo de negligenciamento envolvido, ou seja, nossas empresas estão assoladas pelo mesmo mal que atinge a sociedade como todo.

É sempre interessante e recorrente, quando analisamos os famosos “business plan” dos futuros empreendedores, a forte presença da relação entre lucro esperado e estilo de vida pretendido pelos sócios. Se acho errado? De forma alguma, a não ser que sua empresa não vise lucro, é absolutamente compreensível que esta relação seja feita, porém o problema está na maneira como esta busca será conduzida, na forma, na trilha para obtenção deste resultado e de quais consequências isso tudo trará para a sociedade, encarregada de “realizar seus lucros”.

Dar acesso ao consumo pode parecer algo menor para alguns, muito diferente do que para mim que carrego 20 anos de vivência em área comercial. Tenho muito orgulho quando me chamam de vendedora, sou sim com muita honra.

Quando me perguntam: qual o segredo do sucesso em vendas? Respondo: ter prazer em servir, em facilitar para que desejos sejam realizados, sonhos sejam concretizados, necessidades sejam atendidas…sincera e profundamente. Eu sei que existem clientes e clientes, mas a intenção e o propósito não podem flutuar conforme a maré, precisam ser consistentes e sobretudo fruto do autoconhecimento e das escolhas dos envolvidos. Quando vejo pessoas atuando em áreas comerciais sem nenhum perfil para esta atividade, sinto pelo profissional, sinto pelo processo seletivo mal feito, sinto pelo cliente que pode vir a se frustrar num momento que deveria ser de prazer e alegria, sinto por todos os desdobramentos que advém de uma área comercial que não funciona, não vende, não fideliza.

Há muito potencial para mudar as coisas para melhor, nas mãos de quem entende e pratica sua Razão Social.

*com meu agradecimento à querida Evelise Oliveira.

Denise Zerbeto, presidente da MOVAZ e associada da ADVB Mulher.
denise@movaz.com.br

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