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Indefinição sobre feiras atrasa o retorno do Desenvolvimento Sustentado da Economia, por José Roberto Sevieri

*José Roberto Sevieri

Desde a metade de março de 2020 as feiras estão congeladas, em condição de espera, sob regime de controle de fechamento brutal.

Muitas atividades, sob protocolos, voltaram as suas atuações, mostrando que é possível conviver com esta emergência sanitária, como restaurantes, bares, shopping centers, centros comerciais, academias, salão de cabeleireiros e tantos outros.

Mostrou o bom-senso de quem tem o poder da caneta e fez justiça a estes setores, que mesmo assim sofreram muito e boa parte deles não conseguiram se manter abertos.

Mas acredito que a tinta desta caneta ACABOU quando olhou para o setor de feiras, que tem protocolos robustos, que controla a visitação com facilidade, que pode gerir a planta para que as ruas tenham sentido único, com perfeito controle do uso de banheiros e praças de alimentação e até das atividades de transferência de conhecimento como seminários ou congressos, que além de limitar a quantidade de pessoas ainda pode ser hibrida e ter os resultados esperados, com mais segurança que os setores liberados possam ter.

Simplesmente as FEIRAS foram riscadas do calendário de importância, segregando milhares de pessoas do seu trabalho e o pior, afastando as empresas de seus clientes, gerando uma infinidade de dificuldades para a apresentação de novidades, impedindo a modernização do parque fabril e gerando DESEMPREGO por falta de pedidos e em casos mais agudos o fechamento de fornecedores.

Temos visto na imprensa indústrias que estão diminuindo ou paralisando suas linhas de produção por falta de insumos industriais e os fornecedores à mingua por falta de clientes.

Um grande contrassenso e absoluta falta de visão política, pois a sociedade brasileira não pode ter como legado apenas as reuniões virtuais. Requer mais atenção aos vários Brasis. Precisam entender a importância de um evento como o Lollapalooza, que além do entretenimento, gera milhares de empregos e impostos, mas que é diferente de feiras, de congressos, de carnaval, de batizados, de casamentos e de encontro corporativos.

José Roberto Sevieri é vice-presidente da ADVB-SP – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil

Nota da redação: Artigos assinados e publicados neste site são de responsabilidade dos seus autores e não expressam, obrigatoriamente, a opinião da entidade.

Nota da redação: Clique aqui e confira a íntegra da Portaria da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN N.º 7.917), de 2 de julho de 2021.

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