Eu sei o que vocês me venderam na sexta-feira passada.
Você acredita em sorte ou em azar?
Não precisa responder, mesmo que hoje seja sexta-feira treze, o dia internacional da falta de sorte. Ou, só para contrariar, de muita sorte, diria o treinador de futebol Zagalo, aquele que disse que nós teríamos que engolir a presença dele na seleção.
Você já fez uma grande venda numa sexta-feira 13?
Se fosse uma estatística, metade dos vendedores e mais de metade das vendedoras responderiam que sim. Vender, em qualquer dia da semana ou do mês dependente também de atitude e vibração positiva e nisso elas ganham deles.
Vender raramente é questão de sorte, se bem que quando esta ajuda o sol brilha mais forte, a brisa sopra mais fresca, o ar fica mais limpo, a música fica mais vibrante. Aleluia!
Vender dependente de vários fatores.
Identificar a necessidade real, a finalidade de uso, criar empatia, gerar confiança, sugerir a solução adequada (custo/benefício), demonstrar prontidão e interesse em servir e ajudar o cliente. Para tudo isso, sorte zero, preparação 10.
Todas as pesquisas relevantes indicam que o cliente decide determinada compra com base em preço e qualidade, maior peso, e atendimento, menor peso.
As mesmas pesquisas indicam que o cliente retorna para novas compras pelos mesmos fatores, só que agora invertidos: qualidade e preço da última compra, menor peso, experiência do atendimento, maior peso.
Isso porque eles lembram o que vendemos na última vez e principalmente de como foi o excelente atendimento que oferecemos, mesmo quando era sexta-feira treze.
Tomara que hoje você faça uma venda especial, que deixe o cliente muito bem atendido, encha o seu bolso de dinheiro e o seu espírito de orgulho por ter realizado algo muito bem feito.
Se acontecer, conte para a gente qualquer dia desses. Se não, não perca a esperança, se prepare que a sorte um dia aparece, mesmo nas sextas-feiras treze.
Alfredo Duarte